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Obesidade infantil

30/03/2015 · 04:11 · atualizado em 30/03/2015
Pesquisa descreve a dificuldade dos pais de identificar o excesso de peso dos filhos.

As discussões sobre obesidade infantil ganharam mais força nos últimos anos. Especialistas da área da saúde, governos e escolas de diferentes países têm desenvolvido ações pontuais para diminuir a incidência da doença.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Saúde Infantil da Universidade de Londres (UCL), na Inglaterra, identificou que parte deste problema está em casa, uma vez que os pais não conseguem constatar, inicialmente, que os filhos estão acima de peso.

Um questionário foi aplicado para os pais de aproximadamente 2.976 crianças inglesas e, 31% destes responsáveis subestimaram o excesso de peso dos filhos. Somente quatro pais observaram a irregularidade de peso das crianças.

Vale ressaltar que essa dificuldade de identificar o quadro de obesidade infantil interfere efetivamente no tratamento. Sanjay Kinra, autor principal do estudo, afirmou que “se os pais não são capazes de classificar com precisão o peso de seu próprio filho, eles podem não estar dispostos ou motivados a realizar as alterações no ambiente da criança que promovem a manutenção do peso saudável.”

Vale ressaltar que essa dificuldade de identificar o quadro de obesidade infantil interfere efetivamente no tratamento.

Relembrando... O que é obesidade infantil?

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pontuou que 15% das crianças entre 5 e 9 anos estão obesas. Associados à alimentação inadequada, outros fatores contribuem para doença, entre eles: ansiedade, depressão, falta de atividades físicas, fatores hormonais e fatores genéticos.

A obesidade infantil não deve ser considerada uma doença que se resolverá ao longo do crescimento. A formação irregular do esqueleto, o desenvolvimento de problemas cardíacos e diabetes são algumas das consequências do excesso de peso na infância.

A seguir algumas dicas simples para a alimentação:

- Não substitua um refrescante copo de água por refrigerante. Ela hidrata e ajuda no bom funcionamento do organismo.

- A combinação de arroz, feijão, carne vermelha ou branca, verdura ou legumes e frutas equilibra todos os nutrientes necessários.  

- Nos finais de semana não há problema tomar um sorvete, comer um chocolate e aquele delicioso cachorro quente. Basta consumir com moderação sem atrapalhar as refeições principais.

O resultado da pesquisa da UCL é interessante, apesar de ser uma amostragem pequena, e reforça a participação da família na manutenção da saúde das crianças. A escola e os responsáveis desempenham um papel fundamental na formação do indivíduo e sendo assim, eles se tornam elementos favoráveis para o aprimoramento da educação alimentar.

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