História >> Civilização egípcia
Localização
O Egito atual está situado ao nordeste da África, limitando-se ao norte com o Mar Mediterrâneo, ao sul com o Sudão, a leste com o Mar Vermelho e a oeste com o deserto da Líbia.
Estes limites chegaram a ser aumentados no processo político de expansão, como podemos observar no mapa do Egito em 1450 a.C.
Cultura
Também influenciada por motivações religiosas, era elaborada como parte dos rituais funerários e servia para decorar túmulos e templos.
Era usada, também, para retratar aspectos da vida cotidiana dos deuses e faraós, cenas do dia a dia, a vida no Nilo, as colheitas e os mercados.
A sua característica básica é a frontalidade: a figura humana aparecia com a cabeça de perfil, mas com os olhos de frente.
Cultura
Mural com a imagem de Anúbis - meio chacal meio homem - preparando Sanedien para sua jornada além-túmulo.
Cultura
A dança foi muito mais do que um passatempo divertido no Antigo Egito. Durante o Período Pré-Dinástico encontramos figuras femininas de Deusas e Sacerdotisas dançando com seus braços no alto da cabeça. O ato da dança teve sem dúvida um carácter de muita importância no Antigo Egito no que diz respeito a rituais religiosos e celebrações. As mulheres dançavam geralmente reverenciando deuses da inundação como o deus Hapy, a fim de garantir uma boa cheia e uma boa colheita.
Rituais de danças vistos nos afrescos das tumbas revelam porém que homens e mulheres nunca dançavam juntos.
As dançarinas que acompanhavam os funerais eram conhecidas como Mu-dancers, elas usavam coroas vermelhas e um tipo de vestimenta especial. Eram contratadas especialmente para estas ocasiões e realizavam danças especiais.
Cultura
Mural retratando mulheres tocando instrumentos e dançando, revelando o clima alegre dos banquetes dos egípcios ricos.
Cultura
A necessidade do homem fazer registros e cálculos nasceu do progresso técnico e dos negócios. Em função disso é que surgiram os escribas na antiguidade. Eram homens que sabiam ler, escrever e contar.
No Egito, utilizava-se uma escrita elaborada em ideogramas e pictogramas, que eram sinais que representavam ideias e objetos. Era denominada hieróglifos e significava sinais sagrados. Foi através dela que tomamos conhecimento das realizações culturais dessa civilização. O papel utilizado para a escrita era o papiro. Nele os escribas escreviam documentos e narravam acontecimentos importantes. Além disso, os hieróglifos eram também encontrados nos altos e baixos relevos que decoravam os palácios.
Cultura
Papiro com fórmula encantatória do Livro dos Mortos. Esta serve para garantir que o coração do morto - a sede da individualidade - permaneça com ele na próxima vida.
Cultura
No Egito antigo, somente os Faraós e os homens ricos podiam contratar o trabalho de um escultor. Por isso, a escultura egípcia sempre esteve voltada para a exaltação dos deuses e daqueles que dominavam a sociedade.
A característica básica era a postura hierática, isto é, a representação rígida e majestosa que era imposta pela religião. A estátua era esculpida tomando-se o cuidado apenas de retratar a verdadeira pessoa através do seu rosto. Como exemplo podemos citar a escultura do Faraó Ramisés II.
Cultura
O deus-falcão Hórus empoleirado no trono do faraó Quéfren, cingindo o soberano, sua encarnação real.
Cultura
Como toda a arte egípcia, a arquitetura também estava voltada para os interesses religiosos. Os templos eram feitos de pedras e tinham aparência de uma fortaleza, o que dava a estas obras um aspecto monumental que nos fascina até hoje.
A maior expressão da arquitetura egípcia são as grandes pirâmides que serviam de túmulos. A construção dessas pirâmides é envolvida em grande mistério, pois pressupõe avançados conhecimentos de engenharia e matemática, como é o caso da pirâmide de Quéopes, com 150 m de altura.
Cultura
O povo egípcio era politeísta, adorava vários deuses, que representavam animais, plantas e forças da natureza. Como exemplo podemos citar o deus Thot (cabeça de Íbis) e Amon-Rá (o sol).
Acreditavam na imortalidade da alma e que esta era admitida no reino de Osíris após a morte. Para os egípcios, a alma retornaria à vida através de um corpo, mas era necessário que esse corpo estivesse intacto para que a alma sobrevivesse. Por esta razão usavam a técnica de mumificação.
Cultura
Imagem de Anúbis, deus chacal do embalsamamento, do túmulo de Tutankamon, aproximadamente 1340 a.C., de madeira revestida de gesso e pintada com resina preta, altura: 57 cm.
