Personagens Do Folclore Brasileiro

Aqui você pode conhecer as histórias de alguns personagens do folclore brasileiro, como o Saci-Pererê, a Mula-sem-cabeça, o Curupira, e muito mais, além de imprimir os desenhos para colorir! Aproveite!

Saci-Pererê

Saci-Pererê - é uma lenda indígena de origem tupi-guarani, mas que acabou misturando elementos das culturas africana e portuguesa. O Saci-Pererê é um pequeno negro, de uma perna só, que usa uma carapuça vermelha e fuma cachimbo. Dizem que ele é levado e bagunceiro. Quebra coisas, esconde objetos, faz as pessoas tropeçarem, assusta os bois no pasto só para se divertir. Quando um saci está para aparecer, ouve-se um assobio misterioso e longo. Se você quiser prender um deles, basta conseguir agarrar a sua carapuça. Parece fácil? Então tente!

Curupira

Curupira - é um indiozinho de cabelos vermelhos e pés ao contrário (o calcanhar virado para frente e os dedos para trás). Ele é o protetor das árvores e senhor dos animais. O Curupira costuma assombrar as florestas ao lado de cães e porcos, seus inseparáveis amigos. Como tem os pés ao contrário, despista os caçadores, que acham que ele foi para frente quando, na verdade, está indo para trás. Da mesma forma que o mito do Saci-Pererê, ele é bem antigo, registrado pelo Padre José de Anchieta no século XVI.

Mula-sem-cabeça

Mula-sem-cabeça - essa lenda existe desde o Brasil Colonial. Dizem que a mula seria uma mulher que teria namorado um padre e, para pagar o seu pecado, se transformava nesse bicho toda sexta-feira. A mula tem um galope vigoroso, solta fogo pelo pescoço e relincha assustadoramente (ninguém sabe como, já que ela não tem cabeça!). Ela só pára ao terceiro cantar do galo e é conhecida do México até a Argentina.

Boitatá

Boitatá - segundo a versão mais tradicional da lenda, o Boitatá é uma cobra que, de tanto comer os olhos dos outros animais, foi ficando luminosa, cheia da luz dos olhos dos outros bichos. Tanta luz lhe dava a aparência de uma serpente de fogo. Ela vaga pelos campos, protegendo-os. Se você cruzar com o Boitatá, não tente fugir: fique paradinho e com os olhos bem fechados que ele vai embora.

Boto

Boto - a lenda do Boto é muito popular principalmente na região Norte do país. Segundo contam na Amazônia, o boto, que vive no rio Amazonas. No início da noite, o boto se transforma em um belo homem e sai das águas muito bem vestido e de chapéu, para esconder o buraco que todos os botos têm no alto da cabeça (o buraco serve para respirar, já que os botos são mamíferos e têm pulmões). O rapaz-boto vai aos bailes, dança, bebe, conversa e faz charme para as moças que vivem em vilas e cidades na beira dos rios. Mas antes do dia surgir, entra de novo na água do rio e se transforma no boto. Dizem que olho de boto seco é considerado um ótimo amuleto para conseguir sucesso no amor.

Cuca

Cuca - a Cuca é uma lagarta verde, grande, feia e velha que assusta as crianças desobedientes, em especial as que não querem dormir à noite. Esse personagem, que aparece nas cantigas de ninar, apresenta influência do mito da bruxa, de origem européia.

Iara

Iara - mulher da cintura para cima e peixe da cintura para baixo, como as sereias, é também chamada de mãe-d'água. No final da tarde, ela sai de sua casa, no fundo dos rios, penteia seus longos cabelos e enfeita-os com flores vermelhas. Vem hipnotizar os homens com seu canto irresistível aos ouvidos, atraindo os coitados para o fundo dos rios e lagos.

Lobisomem

Lobisomem - homem aparentemente comum, que vive e trabalha como os demais da comunidade. Nas sextas-feiras de lua cheia, transforma-se em um lobo ou em um homem com cabeça de lobo, que assusta quem cruza o seu caminho. Antes de o dia clarear, readquire forma humana. Diz a lenda que o filho do sexo masculino nascido depois de sete meninas sempre se torna lobisomem.