História >> Civilização grega
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Localização
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Localização
A Grécia localiza-se ao sul da Europa, Península Balcânica, costa oriental da Ásia Menor. É banhada pelo Mar Mediterrâneo (Egeu) na costa leste e pelo Mar Jônico, na costa oeste.
As principais dificuldades encontradas pelos antigos gregos para habitar a região nos primeiros tempos foram as suas características físicas, ou seja, as condições geográficas e climáticas que eram completamente adversas. Ainda assim, esse povo conseguiu fazer da Grécia o berço de uma das mais avançadas civilizações da História Antiga.
Características físicas | |
Relevo | O território grego era pequeno e possuía um relevo montanhoso, não dispunha de planícies extensas e férteis para serem cultivadas. |
Solo | Possui um solo pouco fértil e com escassez de recursos minerais. |
Litoral | O seu Litoral é muito extenso, mas não possui bons portos. |
Rios | Os maiores rios são o Aqueloo e o Peneu. Os rios gregos são, em sua maioria, pequenos em extensão e com pouco volume de água. |
Vegetação | A vegetação é escassa, as chuvas são raras. |
Clima | O clima também dificultou muito a ocupação do território grego, com verões intensos e invernos rigorosos. |
Cultura
A arquitetura grega tinha como elemento fundamental a coluna que possuía três estilos básicos: o dórico, que era mais simples e sóbrio; o jônico, cujas colunas eram mais elegantes e trabalhadas; e o coríntio, com colunas mais exuberantes e rebuscadas que as jônicas.
Os templos foram as suas maiores construções. Eram feitos com uma escala diferente da utilizada na arquitetura das antigas civilizações. O templo grego mais importante era o Partenon de Atenas, construído pelos arquitetos Ictinos e Calícrates.
Cultura
Templo de Poseidon, em estilo dórico, em Posidônia, colônia grega ao sul da Itália.
Cultura
Durante muito tempo, a obra de escultura serviu apenas para complementar as obras arquitetônicas.
Durante o Período Arcaico, surgiram as primeiras esculturas com figuras masculinas, que eram chamadas de Kouros, e as primeiras representando mulheres, as Korés.
As figuras buscavam representar a perfeição física através de seus modelos.
Os principais escultores gregos foram: Míron, responsável pelo Discóbolo, uma das mais reproduzidas até hoje; e Fídias, que criou as frisas do Partenon e esculpiu a imagem de Atena e a estátua de Zeus do templo de Olímpia.
Cultura
Os artistas gregos retrataram aspectos da vida cotidiana em esculturas, como estas em terracota.
Ciências
Podemos dividir a história da filosofia grega em dois momentos: o primeiro, com os filósofos Jônios, quando deu os seus primeiros passos. O segundo quando surgem as obras de Platão, de Aristóteles e seus seguidores; todos esses tinham influência de Sócrates, o grande pensador.
A filosofia grega desenvolveu-se a partir da necessidade que os gregos tinham de descobrir explicações lógicas para a realidade do mundo; por isso, a filosofia grega tinha como elementos principais a crença na razão humana e a sua capacidade de explicar o mundo.
Sócrates, Platão e Aristóteles foram os grandes responsáveis pelo apogeu da filosofia grega: Sócrates, com o seu lema "Conhece-te a ti mesmo"; Platão, com a teoria das ideias na qual afirmava que "não podemos encontrar a verdade nos fatos particulares, mas somente no mundo das ideias"; e Aristóteles, que lançou as bases da Biologia, da Lógica formal, da sociedade política, etc.
Cultura
Hipócrates, pioneiro nas ciências médicas. Embora o tratamento fosse gratuito, o paciente recuperado deveria fazer uma oferenda votiva, que às vezes era uma réplica do órgão ou membro afetado, costume que vemos perdurar até hoje nos ex-votos.
Artes
Os gregos guardavam o costume de declamar versos nos banquetes, nos jogos e nos festivais. Eram quase sempre acompanhados de música.
Eram duas as modalidade de poesia: A épica, que encontramos nas obras de Homero e em algumas de Hesíodo; e a lírica, que recebeu esse nome em função de ser sempre acompanhada pela lira.
Artes
Ésquilo, autor de A Orestéia; Eurípedes, autor de As Bacantes; Sófocles, autor de Édipo Rei, Édipo em Colona e Antígona.
A tragédia e a comédia foram os dois gêneros do teatro grego que nasceu das festas realizadas em homenagem a Dionísio, o deus do vinho.
O teatro era feito ao ar livre, geralmente na ladeira de uma colina, onde se poderia aproveitar ao máximo a acústica natural. Inicialmente feito com madeira, passou mais tarde a ser edificado com pedras para dar mais segurança ao espectador.
As peças mais importantes do teatro grego são representadas até hoje, mesmo tendo sido feitas há mais de dois mil anos.
Artes
A literatura grega valorizava muito o homem, embora algumas vezes ele surgisse em algumas obras como um ser insignificante dominado pelos deuses. Ainda assim, era quase sempre muito valorizado, como podemos perceber na afirmação de Sófocles, escritor de tragédias: "Numerosas são as maravilhas da natureza, mas, de todas, a maior é o homem".
Essa valorização do homem na literatura grega serviria como fundamento da ideia do Humanismo propagada pelo Renascimento europeu.
Religião
Além dos deuses, eram cultuados também os heróis ou semideuses.
A religião encontrava-se presente em toda a vida do povo grego. Eles acreditavam que os deuses poderiam ser encontrados nas alturas do céu e nas profundezas da terra e do oceano; habitavam, também, os rios, grutas, ventos, fontes e florestas.
Geralmente os deuses representavam forças da natureza; mas eram também protetores da humanidade ou simbolizavam as paixões e os sentimentos humanos.
Sociedade
Complete a atividade abaixo de acordo com as divisões na sociedade Grega:
Escravos
Metecos
Eupátridas
Periecos
Esparciatas
Hilotas
História/política
1450 a.C. - Aqueus ocupam Cnossos
Caracteriza-se o período micênico da história grega pela chegada e ocupação dos principais povos através de várias invasões: aqueus, jônios, eólios e dórios.
Aqueus - Foram os primeiros a chegar, por volta de 1450 a.C. Fundam a cidade de Micenas e promovem a integração com a cultura cretense fazendo surgir a civilização creto-micênica.
1200 a.C. - Invasão dos Dórios
Os Dórios eram um povo guerreiro, possuíam armas e eram numericamente superiores aos aqueus. Destruíram grande parte da civilização creto-micênica e derrubaram os palácios - grandes obras desta civilização. Após destruírem a cidade de micenas, obrigaram os aqueus a fugir.
A partir desse fato, teve inicio um período muito pouco conhecido da história da Grécia, a chamada Idade das Trevas que durou aproximadamente 450 anos.
1150 a.C. - Destruição de Micenas - Comunidade Gentílica
A invasão dos Dorios às cidades gregas, destruindo a civilização micênica, provocou uma regressão da população a um tipo de vida primitivo.
O povo se organizava em pequenas aldeias (comunidades) que tinham como base a família ou gens. A organização do grupo surge em torno da unidade familiar de produção, que constitui o centro da vida econômica e social, e era conhecida como oikos. Nelas a grande família trabalhava para suprir as necessidades do clã. Os clãs, que eram chefiados pelo páter, formavam as fratrias, e a reunião de várias fratrias formava as tribos que, por sua vez, eram chefiadas pelo basileu.
Nessas tribos, não havia propriedade privada; os seus membros tinham direitos iguais. No entanto, a posição social deles dependia do grau de parentesco com o páter-familia.
O fim dessa forma de organização começa a ser observado, a partir de dois fatos: primeiro, a produção, cujas técnicas agrícolas eram rudimentares, não acompanhou o crescimento da população. Como consequência, os gens dividiram-se em pequenas famílias, o que enfraqueceu os laços familiares. A partir daí, os bens que eram comuns começaram a ser divididos pelo páter-família beneficiando os parentes mais próximos. A própria terra, que antes pertencia à comunidade, passou a ser de propriedade privada, fazendo surgir os primeiros grandes proprietários de terra - os aristocratas.
750 a.C. Colonização grega
A fase de expansão colonial grega inicia-se durante o período arcaico. Diversos fatores contribuíram para essa colonização. Primeiro houve um aumento da população no território grego. Na época, os camponeses não possuíam terra para cultivar, e a produção agrícola se tornava insuficiente para alimentar a população; a situação de miséria aumenta entre os camponeses; finalmente, precisava-se de novos mercados comerciais.
Em função desses acontecimentos, os governos de algumas cidades, como Atenas, por exemplo, incentivaram a fundação de muitas colônias que ficaram conhecidas como clerúquias. Tinham o objetivo de ocupar lugares favoráveis aos comércio.
O processo de expansão colonial na Grécia teve, como principais consequências, o desenvolvimento das cidades, o crescimento do comércio marítimo e a difusão da cultura grega
750 a.C. Colonização grega
A fase de expansão colonial grega inicia-se durante o período arcaico. Diversos fatores contribuíram para essa colonização. Primeiro houve um aumento da população no território grego. Na época, os camponeses não possuíam terra para cultivar, e a produção agrícola se tornava insuficiente para alimentar a população; a situação de miséria aumenta entre os camponeses; finalmente, precisava-se de novos mercados comerciais.
Em função desses acontecimentos, os governos de algumas cidades, como Atenas, por exemplo, incentivaram a fundação de muitas colônias que ficaram conhecidas como clerúquias. Tinham o objetivo de ocupar lugares favoráveis aos comércio.
O processo de expansão colonial na Grécia teve, como principais consequências, o desenvolvimento das cidades, o crescimento do comércio marítimo e a difusão da cultura grega
480 a.C. BATALHA DE SALAMINA
A grande batalha naval das Guerras Pérsicas contou com cerca de mil barcos persas, contra apenas 380 da frota grega.
Apesar da aparente desvantagem, os gregos, comandados por Temístocles, por conhecerem bastante a região, conseguiram destruir diversas embarcações persas, em uma armadilha que fez Xerxes ordenar a retirada, após perder 200 barcos, não voltando mais a atacar a Grécia por mar.
479 a.C. BATALHA DE PLATÉIA
Considerada a maior batalha das guerras pérsicas, essa batalha ocorreu em 479 a.C., liderada por Mardônio que teria recebido ordem de Xerxes para policiar as regiões da Grécia sob domínio persa.
Os gregos, para se defender, contavam com cerca de 40 mil soldados espartanos, atenienses e de outras cidades gregas e eram liderados pelo general Pausânias.
Fustigados pelos persas, que destruíram grande parte de suprimentos e poluíram a água, os gregos chegaram a ter suas forças divididas.
431 a.C. GUERRA DO PELOPONESO
Após o fim da guerra contra os persas, Atenas continuou exigindo que as cidades da Liga de Delos enviassem os recursos como faziam durante a guerra. Dessa forma, o império ateniense foi enriquecendo e Atenas se transformando na principal cidade da Grécia.
Insatisfeitos com tal situação, os espartanos organizaram a Liga do Peloponeso que reunia várias cidades dessa região. O principal objetivo dessa Liga seria o de enfrentar a Liga Marítima ateniense.
Por muitas vezes as duas ligas tiveram desentendimentos que resultaram na Guerra do Peloponeso que se prolongou por 27 anos (431 a 404).
Uma da mais importantes batalhas dessa guerra foi a de Mantinéia, em que, pela última vez, os atenienses desafiaram os espartanos nos campos de batalha.
A paz entre atenienses e espartanos foi assinada finalmente em Nícias e estabelecia uma trégua de cinquenta anos entre as duas cidades.
Como consequência dessa guerra, o mundo grego começa a se desagregar, dando início à dominação macedônica.
323 a.C. HELENISMO
Expandindo o seu Império, Alexandre Magno, impôs a cultura grega a todos os povos por ele conquistados, fazendo com que houvesse uma fusão dessas culturas. A esta fusão damos o nome de Helenismo. O apogeu dos Reinos Helenísticos deu-se em Alexandria, no Egito, que se tornou o centro cultural mais importante dessa época.
Os Reinos Helenísticos mantinham relações econômicas e culturais intensas e um dos resultados disso foi a integração do oriente ao mundo mediterrâneo.
Mesmo os romanos, quando conquistaram os Reinos Helenísticos impondo o seu domínio, assimilaram
a cultura helenística que foi fundamental para a formação da cultura romana.
São destaques da cultura helenística: na filosofia, Zenão e Epicuro; nas ciências, Euclides (geometria) e Arquimedes (física); nas artes, o Colosso de Rodes, a Vênus de Milo e o Laocoonte.