História >> Índios do Brasil V - Economia
- Introdução
- Alimentos
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- Comércio
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- Divisão do trabalho
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- Vida doméstica
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- Armas
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Introdução
Apenas o necessário
Nas sociedades indígenas as pessoas vivem em condições muito semelhantes. Em termos econômicos, as diferenças são insignificantes se comparadas às que existem em nossa sociedade, já que toda família é capaz de produzir o suficiente para sua sobrevivência. É a chamada economia de subsistência, mantida até mesmo por grupos já em contato com a tecnologia moderna e o comércio.
A tecnologia indígena de produção pode ser considerada rudimentar se comparada com a nossa, mas nem por isso é ineficiente. Ela basta para garantir a sobrevivência de grupos nos quais as pessoas buscam apenas a satisfação de suas necessidades imediatas.
Cada índio dificilmente produz alimentos e artefatos além do necessário para o uso de sua família. Portanto, não há excedente para ser comercializado, o que poderia estimular a acumulação de bens ou a exploração do trabalho. Os eventuais excedentes da produção são trocados ritualmente ou presenteados a grupos vizinhos.
Durante muitos anos difundiu-se a noção de que os índios eram preguiçosos, passavam a vida contemplando a natureza ou se divertindo em jogos e folguedos. Isto nunca foi verdade, simplesmente porque a sobrevivência exige muito trabalho. Os índios plantam, colhem, caçam, pescam, cozinham, coletam, constroem suas casas e fabricam artefatos. O tempo restante é dedicado à família, ao lazer e às atividades sociais.
Alimentos
Ao mesmo tempo, a economia indígena está ligada a outros fatores como as tradições da sociedade, seus mitos e rituais, que garantem o equilíbrio entre os recursos naturais e as necessidades do cotidiano.
Parque Indígena do Xingu
Preparando a pupunha para festa, aldeia Demini, Terra Indígena Yanomami, Amazonas.
Foto: Kristian Bengtson, 2003.
Trabalho coletivo
A economia da maioria das sociedades indígenas é baseada na caça, pesca, coleta e agricultura. O rendimento da produção varia de acordo com a oferta natural de recursos. Na floresta, os índios encontram pequena variedade de alimentos, concentrada em áreas vizinhas. No cerrado, a variedade é maior, mas é preciso percorrer longas distâncias para a coleta, o que toma muito mais tempo.
Alimentos
Pajé
No Xingú, os Kuikuro - como acontece com quase todos os outros grupos indígenas - teriam condições de produzir excedentes de alimentos, já que para cultivar 80% do necessário para a alimentação do grupo, trabalham apenas 3 horas por dia em suas roças.
Mas não têm interesse em aumentar a produção, porque, por um lado, não valorizam a acumulação e, por outro, não teriam como estocar por tempo prolongado os alimentos, que perecem rapidamente nas regiões de clima tropical.
Comércio
Embora haja troca entre as sociedades indígenas, não existe propriamente comércio porque, em geral, todos sabem fazer as mesmas coisas. A economia de subsistência, em grupos que não utilizam moeda, não dá lugar à formação de um mercado.
O sistema de negociação está baseado na troca, mas ela não tem características de comércio. Os objetos ou alimentos a serem trocados não assumem valores rigorosamente equivalentes, ou seja, são trocados como se trocam presentes.
O contato com os regionais trouxe a alguns grupos indígenas o conhecimento do dinheiro. Alguns líderes Kayapó, por exemplo, compram bens e produtos manufaturados e aplicam o dinheiro que arrecadam com a venda de madeira e extração de minérios de seu território nos bancos das cidades próximas às suas aldeias.
É comum também ver índios comercializando seus artefatos em feiras de artesanato ou na beira de estradas em troca de dinheiro ou de produtos industrializados e alimentos. Outra decorrência do contato com os regionais é a troca de serviços por mercadoria ou dinheiro. É costume dos índios, que vivem à margem dos rios da Amazônia, servirem de remadores, guias ou intérpretes aos regionais que precisam de seus serviços.
Comércio
As trocas rituais têm o objetivo de estreitar e manter os laços de solidariedade entre as famílias das aldeias e entre aldeias amigas. O gesto lembra nossas trocas de presentes no Natal, por exemplo. Quando damos uma camisa e recebemos uma meia, pouco importa a diferença de preço entre os dois presentes. O importante é que através da troca, manifesta-se a amizade, a solidariedade.
A troca de bens envolve muito mais do que o simples comércio de objetos úteis. Para os índios, implica o estabelecimento de uma aliança entre grupos e famílias. Significa o estabelecimento de relações constantes e duradouras. As doações recíprocas de alimentos entre famílias, por exemplo, podem resultar no casamento dos filhos. E se isso acontecer, as relações de reciprocidade deverão ser sustentadas até darem origem a outras trocas matrimoniais, sem esquecer da distribuição de bens e alimentos e da prestação de serviços.
PROPRIEDADE
Nas sociedades indígenas as pessoas praticamente têm as mesmas coisas porque todos produzem tudo, guardadas as especificidades relativas ao sexo e idade. E a noção de propriedade individual é bem diferente à que temos em nossa sociedade.
Comércio
Para os índios, só existem bens privados em relação a objetos pessoais. A terra em que vivem é acessível, em princípio, a qualquer indivíduo, a partir do uso que se faz dela. As famílias podem utilizar os recursos naturais do território, fazendo suas roças, e devem ter respeitado seu direito exclusivo a esses lotes de terra até que resolvam abandoná-los. Apenas alguns bens de produção - sementes, arcos, flechas, facões, utensílios - são de propriedade individual.
A organização da sociedade está também expressa na mitologia e tem a ver com as crenças sobrenaturais de cada grupo. Assim, não se pode separar as atitudes sociais, políticas e econômicas do mundo sobrenatural, já que muitas vezes é o sobrenatural que justifica as outras atitudes.
Família de um chefe Camacã preparando-se para uma festa
Obra de Jean-Baptiste Debret
Pajé
Divisão do trabalho
Uma mulher trabalha em sua roça. Foto de Gustaaf Verswijver, 1991.
Uma divisão marcante do trabalho nas sociedades indígenas é feita por sexo. As mulheres cuidam das crianças, fazem a comida, participam do plantio e da colheita e, de modo geral, confeccionam objetos de cerâmica, redes, cestas e outros artefatos domésticos. Aos homens estão reservadas atividades como a caça e a pesca, a preparação da roça, a coleta e extração de madeira e fibras, as atividades guerreiras, a construção das casas e a confecção de artefatos para caça e pesca e instrumentos musicais.
Divisão do trabalho
Depois de uma longa expedição na floresta,
os homens chegam carregados,
cada qual armazenando mais de 15 jabutis.
Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.
Mas também é comum que em alguns trabalhos homem e mulher tenham participação conjunta. As tarefas são também distribuídas por idade. Em algumas sociedades os velhos confeccionam os artefatos, aproveitando para ensinar essa atividade aos mais jovens. E as crianças muitas vezes ajudam nos trabalhos domésticos: fazem brinquedos, carregam a caça, coletam e colhem alimentos e ajudam a cuidar dos irmãos mais novos.
Divisão do trabalho
A pesca
Pescar, uma atividade diária fundamental para manter a sobrevivência, é uma tarefa masculina e um trabalho coletivo. As técnicas como uso de veneno, armação, flecha e rede e os artefatos utilizados - entre eles uma planta, o timbó, a canoa e as barreiras - exigem, simultaneamente, a participação e o manejo de vários homens.
Quando chega a piracema é tempo de festa nas aldeias. É um momento social que estreita as relações dos habitantes e também a oportunidade para que preparem suas reservas de peixe para os dias de escassez.
Armas usadas na pesca
Divisão do trabalho
A caça
Assim como a pesca, a caça também é uma atividade cotidiana para a maioria dos grupos indígenas. Se não caçarem não terão alimentos ricos em proteínas. Em alguns grupos, no entanto, a caçada é apenas um esporte por causa da escassez da fauna no território em que vivem, especialmente quando são áreas de florestas densas e úmidas como é o caso no noroeste da Amazônia. Mas existem ainda outros fatores que levam, por exemplo, os índios do alto Xingú, a se dedicarem mais à pesca. Alguns grupos, por exemplo, têm razões mitológicas para não consumir caça de pelo, como veado, anta, porco-do-mato e capivara.
Armadilha de pesca
Divisão do trabalho
Veja neste vídeo um exemplo do cotidiano de uma família de índios kaiapó.
Alguns grupos têm o hábito de comer certas espécies de insetos crus em função da escassez da caça na região em que vivem. Alguns insetos são devorados vivos, outros torrados no fogo.
Depois de preparados, os alimentos não consumidos pela família são, em geral, oferecidos aos membros de outras casas. Frequentemente o pescador ou caçador é o último a comer o alimento preparado em casa, pois costuma se alimentar de uma parte de sua produção no local da caça ou da pesca.
Divisão do trabalho
Agricultura
Veja esta foto de uma família ticuna a caminho da roça.
Quase todas as sociedades indígenas praticam a agricultura, mas a importância dessa atividade para a sobrevivência varia de grupo para grupo. Também são diferentes as espécies preferidas e o sistema de cultivo.
Nas reservas indígenas, cada família escolhe com liberdade a terra que mais lhe convém para preparar a roça, levando em consideração a distância da aldeia e a possibilidade de furto por outros grupos. O preparo da roça, com a derrubada da mata, garante à família a utilização da área, durante o período em que ela é cultivada, de 2 a 4 anos, dependendo da fertilidade da terra. A preparação do terreno para o plantio é uma atividade feita pelos homens, mas a tarefa de plantar, conservar a roça e colher frequentemente cabe às mulheres, velhos e crianças na maioria dos grupos indígenas.
Divisão do trabalho
Abiu
Os produtos agrícolas são semeados aleatoriamente, ou seja, tudo é plantado junto, mas o resultado é um "arranjo" vertical, onde no plano superior aparecem as plantas que crescem mais - mamão, banana - no médio as intermediárias - milho - e no inferior as que ficam rente ao chão - abóbora, batata doce, inhame. Hoje, muitas sociedades indígenas já usam ferramentas agrícolas industrializadas como facão, machado, enxada de ferro e até serras elétricas.
Nas roças indígenas mais fartas é comum encontrar-se: mandioca, milho, banana, abacaxi, cará, inhame, batata-doce, pimenta e inúmeras árvores frutíferas além de plantas medicinais. Nas aldeias dos índios da região amazônica ocidental cultivam-se várias espécies de frutas nativas, como pupunha, sapoti, abiu, graviola, cupuaçú, jenipapo, jambo, cajá, bacuri.
Divisão do trabalho
Índios jiahui regressando de uma coleta de açaí.
A coleta
Para complementar a alimentação básica de suas famílias, os índios fazem a coleta, ou seja, a busca de alimentos não cultivados em roças e que podem ser encontrados nos chamados territórios de itinerância, próximos às aldeias. Em geral, todos os membros da aldeia coletam: homens, mulheres, velhos, crianças.
A criação de animais
Após o contato com os regionais, diversas sociedades indígenas passaram a criar algumas espécies de animais como galinhas, bois e porcos.
O cachorro, antigamente desconhecido pela maioria dos povos indígenas, também é visto em muitas aldeias participando ativamente das atividades de caça.
Divisão do trabalho
Mutum
As araras, os papagaios e os mutuns sempre foram capturados e mantidos como animais de estimação. No entanto, depois que perceberam o interesse dos regionais por esses animais, muitos grupos passaram a comercializá-los.
O que faz com que os índios sejam bons caçadores não é apenas sua habilidade com as armas, mas, principalmente, seu conhecimento dos hábitos dos animais. Eles sabem onde os animais vivem, quais são os seus alimentos preferidos, onde bebem e os melhores horários de circulação durante o dia ou à noite.
É o caso dos animais que vivem em tocas e costumam usar os mesmos caminhos para procurar alimentos e água. Descoberto o caminho, os índios fazem um buraco - uma espécie de armadilha - num dos pontos desse trajeto para capturar o animal quando ele passar.
Divisão do trabalho
Pé de mandioca
A vida doméstica das famílias indígenas, como acontece nas outras sociedades, destina-se, especialmente a atender às suas necessidades de sobrevivência e reprodução.
Pode-se dizer que a atividade mais importante dentro de casa é o processamento dos alimentos, uma tarefa essencialmente feminina e sempre associada à vida doméstica.
O cardápio não é muito variado e as cozinheiras não têm grande preocupação com o balanceamento da refeição ou com o refinamento dos pratos. Não se usam temperos com frequência, nem se misturam variedades de produtos para preparar um prato. Sal e, às vezes, pimenta são suficientes para temperar as carnes e peixes que são servidos com beijus ou acompanhados por algumas raízes, como cará, inhame, batata-doce e mandioca, ou legumes cozidos ou assados. A mandioca é o produto mais consumido e a transformação da mandioca brava em alimento é uma tarefa realizada pela mulher índia.
Vida doméstica
Farinha de mandioca
As bebidas são fermentadas, algumas com pouco teor alcoólico e feitas especialmente para serem consumidas em cerimônias, festas e danças.
A influência de produtos industrializados nos grupos com maior contato com as populações regionais não tem mudado profundamente os hábitos tradicionais de alimentação. Seja por gosto, hábito, tradição ou superstição, os índios não apreciam alimentos crus, especialmente a carne.
Alguns itens da culinária indígena fazem sucesso nas mesas brasileiras. A broa de milho é muito apreciada no café da manhã ou no lanche. O feijão com farinha de mandioca é a base da alimentação, principalmente no Nordeste.
Refrigerantes, cervejas e aguardentes industrializadas são relativamente comuns em aldeias cujos membros estão em contato permanente com os regionais, mas a maioria dos grupos indígenas ainda produz nas aldeias as bebidas tradicionais de sua cultura, como o caxiri, uma espécie de cachaça, feita com pupunha e milho.
Vida doméstica
Produção de caxiri, bebida alcoólica indígena.
Fonte: Museu do Índio.
A desidratação das carnes de caça e de pesca, através da defumação, e o processamento de farinha de mandioca brava e de peixe são as formas mais usadas para conservação natural dos alimentos. Estas técnicas permitem que os alimentos sejam guardados por mais tempo e, por isso, são invariavelmente levados pelos índios quando saem da aldeia e podem ficar algum tempo sem conseguir alimento. Isto acontece, por exemplo, quando se deslocam para visitar outras aldeias ou para fazer uma caçada mais duradoura.
Entre os grupos que têm maior contato com as populações regionais, já é possível encontrar eletrodomésticos como geladeira e até freezer, mas, até na mesma aldeia, muitas famílias conservam o hábito de defumar as carnes para mantê-las dependuradas ao redor das casas, secando à luz do sol.
Vida doméstica
Família kaingang fazendo fogo de chão na TI Apucaraninha (PR).
Foto: Kimiye Tommasino, 1999.
O fogo é o centro da reunião familiar na casa indígena. Cada fogueira simboliza uma família e, numa casa, cada família tem necessariamente o seu fogo.
No passado, o fogo era obtido através da fricção de dois pedaços de madeira bem seca. Ainda é possível encontrar grupos que obtém fogo dessa forma, mas o fósforo já chegou a muitas aldeias. Ao mesmo tempo, o hábito de ter o fogo aceso dia e noite dentro de casa é mantido na maior parte das sociedades indígenas. Também é costume levar brasas acesas dentro de vasilhas ou latas quando é preciso deslocar-se até uma roça mais distante da aldeia, o que pode significar uma caminhada de volta quando já estiver escurecendo.
As sociedades indígenas não usavam sal do mar até o momento em que entraram em contato com os europeus. Mas isso não quer dizer que não utilizassem o sal como tempero. Tudo indica que os antigos grupos indígenas já extraíam sal de diversos tipos de plantas.
Vida doméstica
Utensílios
Atualmente, já é comum encontrar em algumas aldeias fornos de ferro, além de utensílios de plástico e de alumínio que são utilizados para preparar os alimentos. Talheres, copos, e fogões a gás - um pouco mais raramente - fazem parte da culinária indígena.
Outras sociedades indígenas preservam seus fornos e fogões de barro e utensílios de cerâmica, como panelas, potes e vasos usados para preparar e guardar alimentos.
Cestaria indígena.
Mulher asurini ralando mandioca.
Fonte: Instituto Socioambiental.
Armas
Embora já possam ser encontrados nas aldeias objetos industrializados, como facões, enxadas, foices, cavadeiras, espingardas e até arados, a maioria das sociedades indígenas ainda utiliza seus artefatos tradicionais, como canoas, cestos, redes, armas e outros objetos.
Espingardas, facas, facões, machado e punhais substituíram, em muitos casos, as armas e ferramentas tradicionais utilizadas e confeccionadas pelos grupos indígenas. Mas ainda é bastante comum a produção artesanal do arco e da flecha, utilizados quer como arma quer como instrumentos para a caça e a pesca e, mais raramente, a zarabatana. As armas de fogo e de metal são hoje mais empregadas na caça, nos confrontos entre índios e nas situações de conflito com as populações regionais.
Armas primitivas.
Armas
O arco e a flecha constituem armamento extremamente poderoso nas mãos dos índios. Com precisão, uma flecha pode ser projetada a uma distância de 60 metros. Os arcos feitos pelos grupos indígenas sul-americanos são muito procurados pelos turistas de modo geral e visitantes das aldeias indígenas em particular. São geralmente feitos de um pedaço de tronco, cortado no sentido da fibra da árvore, escolhendo-se madeiras que sejam resistentes e flexíveis para permitir que enverguem de forma arredondada, como o pau d'arco, ipê, pau-roxo, aroeira e caviúna.
Já as cordas, feitas geralmente de fibras de folhas de tucum ou de casca de embaúba, são presas por um nó em uma das pontas do arco e enroladas na outra.
Arco e flecha (nos jogos indígenas)
Foto: Agência Brasil.
Armas
A zarabatana ou sarabatana é um tubo longo de dois a quatro metros de comprimento e cerca de 3 cm de diâmetro, que - soprado adequadamente - funciona como propulsor a ar comprimido para flechas, dardos ou setas. Apenas alguns grupos indígenas do Alto Amazonas ainda utilizam preparam e distribuem para outros grupos esse tipo de arma usada especialmente para caçar aves e pequenos animais.
Strychnos toxifera, planta de onde se extrai o curare.
Ilustração do livro Plantas Medicinais de Köhler, de 1887.
Armas
A borduna, também conhecida como porrete, cacete ou clava, é feita de madeira dura e pesada e tem várias formas e tamanhos e uma grande variedade de usos.
Em algumas sociedades indígenas a borduna desempenhou o papel que hoje é da faca, tornando-se uma arma importante para a guerra e para a caça.
Hoje são raros os grupos que usam lanças, cuja principal função é cerimonial. Eventualmente usadas na caça, pesca e guerra, as lanças apresentam diversas formas.
Borduna.
Fonte: TV Cultura.