Explosão Solar
No último dia 03, a Nasa detectou uma forte explosão solar, segundo o Observatório de Dinâmica Solar, que agora vai monitorar esta região ativa do Sol por 10 dias. As explosões estão na categoria X1.9, próximas ao topo da escala e, segundo os cientistas envolvidos, explosões mais intensas devem ocorrer durante a atual fase do ciclo solar, que deve ter seu pico de intensidade em maio de 2013.
Esta, entretanto, é apenas uma previsão, já que o ciclo entre as fases de máxima e mínima atividade solar pode variar entre 9 e 14 anos. De acordo com dados gerados pelo Centro de Previsão de Clima Espacial (SWPC - EUA), há 25% de chances de que estas tormentas cheguem às latitudes médias do planeta, atingindo moradores da região mais populosa da Europa e dos Estados Unidos.
Entendendo as explosões solares
Para entender o fenômeno, devemos lembrar que o Sol é uma enorme “bomba de hidrogênio”, em atividade há 5 bilhões de anos. Ele é capaz de transformar, a cada segundo, aproximadamente 600 mil toneladas de hidrogênio em hélio, através de reações nucleares de fusão.
Associadas às manchas que se manifestam na superfície, as explosões solares resultam de campos magnéticos torcidos que atravessam o corpo esférico do astro e podem ser observadas em hemisférios opostos dessa estrela. Essas linhas magnéticas inibem a ascensão de energia do interior do Sol até sua superfície e daí para o Sistema Solar.