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Casa-aldeia
Uma única casa de grandes dimensões pode ser a habitação de toda a aldeia. Dentro dela existem espaços definidos para as atividades domésticas, de produção, de lazer, de aprendizagem e rituais.

Dessa forma, a vida doméstica e a vida ritual ocorrem dentro da casa-aldeia como se ela resumisse o universo indígena. Por causa dessa multiplicidade de funções, a casa-aldeia costuma ser muito bem construída.

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Casa-dos-homens
A casa-dos-homens, conhecida em algumas sociedades como casa- das-flautas, é uma construção geralmente localizada no pátio central das aldeias em formato circular, geralmente com uma única porta, destinada aos rapazes solteiros, na qual não é permitida a entrada de mulheres. Ela é usada como local de pintura para as cerimônias e de guarda das flautas e todos os objetos de uso cerimonial.

Junto à casa, os mais velhos se sentam, ao cair da tarde, para fumar e discutir assuntos de interesse da comunidade.

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Autoflagelação: quando a pessoa tortura a si mesma, provocando ferimentos.

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Escarificadores: artefatos de espinho ou dentes que provocam pequenos ferimentos simultâneos na pele.

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Os sopros de fumaça são usados para anular malefícios, afastar tempestades e têm força exorcizadora nos nascimentos e rituais de iniciação praticados na puberdade.

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O xamã:
Ninguém nasce xamã. Mesmo que uma pessoa tenha vocação e dons necessários, é preciso um longo período de aprendizado para adquirir o saber envolvido na prática xamanística, o domínio do uso de substâncias medicinais e alucinógenas e o conhecimento das regras e tabus tanto do mundo humano quanto do sobrenatural.

A preparação é feita por um xamã-mestre e envolve jejuns, e isolamento para que os alunos desenvolvam as qualidades. Geralmente, o aluno participa das sessões xamanísticas na qualidade de aprendiz e auxiliar do xamã-mestre.

O conhecimento das plantas medicinais aplicadas em poções, pós e fumigação com sopros de fumaça, é um dos mais importantes para o xamã. Ele deve reconhecer as plantas curativas, as venenosas e dominar os processos de preparação das poções feitas com elas. Além disso, o Xamã precisa ter boa memória, inteligência aberta e conhecimentos psíquicos, indispensáveis ao trato com os membros da aldeia.

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Quarup:
No Alto Xingu uma das mais importantes reuniões de nações indígenas é o Quarup (Karup) ou culto aos mortos. Os Quarup são troncos pintados com desenhos geométricos e um pequeno rosto que representam os mortos durante a cerimônia. Esses troncos são colocados em covas bem no centro da aldeia com os rostos voltados para o nascente - da mesma forma que são colocados os corpos dos índios mortos - para que possam ver bem o caminho que os levará à Aldeia dos Mortos. Cantadores com chocalhos se colocam atrás dos Quarup e entoam seus cantos durante todo o dia e a noite, só terminando ao amanhecer. A dança do Quarup, sempre feita por homens, acontece ao entardecer e tem uma coreografia muito simples, mas que exige um grande número de participantes.

O Quarup é festejado uma vez por ano no Parque Nacional do Xingu e o grupo que sedia o culto recebe os visitantes de outras aldeias com muita comida, bebida e competições como a corrida de toras e a uka-uka, uma luta em que os homens combatem ajoelhados e com as mãos no chão, como os animais.

A corrida de toras é muito praticada pelos Timbira. As toras de buriti com quase cem quilos são carregadas por longas distâncias e depois são utilizadas no jogo que se desenvolve como corrida, mas com situações de ataque e defesa entre os grupos.

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