D. Pedro II - Fonte - Encarta 2000
Os militares voltam da guerra...
Quando acabou a Guerra do Paraguai, o exército brasileiro contava com grande prestígio perante a sociedade; no entanto, os oficiais achavam que seu papel político era insignificante. Durante a guerra, os militares entraram em contato com outras nações (Uruguai, Argentina) onde já vigoravam o trabalho livre e o regime republicano. Animados com as novas idéias e questionando o papel da monarquia, retornaram ao Brasil com o objetivo de reformar a sociedade e colocar o país entre as grandes nações do mundo. Os alvos preferidos das críticas eram os funcionários públicos que serviam à monarquia. Segundo os militares, eles não passavam de "bacharéis pedantes" que só visavam aos seus próprios interesses.
Os conflitos aumentavam...
   
 

Na Escola Militar, um dos professores mais famosos era o tenente-coronel Benjamin Constant Botelho de Magalhães. Ele defendia abertamente os ideais republicanos e o positivismo, exercendo forte influência nos jovens militares.

O ponto máximo da crise
A briga entre os militares e o imperador chegou ao ponto máximo em 1887, quando diversos oficiais lançaram o Manifesto ao Parlamento e à Nação, exigindo liberdade de expressão na imprensa.