Em
1864, o governo paraguaio ordenou a prisão do navio brasileiro Marquês
de Olinda no rio Paraguai. Diante do fato, D. Pedro II declarou
guerra ao Paraguai.
Em
1865, mantendo-se na ofensiva, Solano López invadiu a província
de Mato Grosso, tomando Nova Coimbra e Dourados e, logo depois,
a província argentina de Corrientes, com o intuito de atacar o
Brasil.
A
Argentina entrou na guerra ao lado do Brasil, que já tinha o Uruguai
como aliado. Os três países assinaram o Tratado da Tríplice Aliança,
apoiados pela Inglaterra, pois o nacionalismo paraguaio ameaçava
os interesses ingleses na América do Sul.
Em
conseqüência,
Brasil, Argentina e Uruguai assinaram, em 1º de maio de 1865,
o Tratado da Tríplice Aliança contra o Paraguai.
Os
países da Tríplice Aliança conseguiram, em 1865, a vitória naval
da Batalha do Riachuelo
e
a rendição dos paraguaios que haviam chegado a Uruguaiana, no
Rio Grande do Sul.
Tomando
a ofensiva, sob o comando de Bartolomeu Mitre, presidente argentino,
os aliados venceram as batalhas de Passo da Pátria e Tuiuti (1866).
Quando o então marquês de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva,
assumiu o comando, a fortaleza de Humaitá foi conquistada (1867).
Lopez
retirou-se para mais próximo de Assunção, capital
do Paraguai, onde acabou derrotado nas batalhas da "dezembrada"
(1868): Avaí,
Itororó
e Lomas Valentinas.
Assunção
caiu e a última fase da guerra foi comandada pelo Conde
dEu,
encerrando-se com a morte de Lopez em Cerro Corá (1870).
As conseqüências da guerra
A
guerra acarretou dificuldades para os países envolvidos, particularmente
o Paraguai, que teve grandes perdas em vidas, recursos e territórios.
O Brasil, a Argentina e o Uruguai aumentaram suas dívidas externas
com os bancos ingleses.